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Espaço e
Novas Fronteiras

O céu não é mais o limite,
mas o Brasil precisa acelerar

  • Início
João Pedro

O Espaço é para todos!

Se depender de movimentos que estão rolando em universidades brasileiras, o Espaço está mais perto do que se imagina. 
João Pedro Polito, gerente de projetos da missão UaiSat-1, levou ao HackTown 2025 uma verdadeira aula sobre como Minas Gerais entrou de vez na corrida espacial. E com um satélite do tamanho de um cubo mágico e um nome que os gringos demoraram a entender, mas que faz jus a suas origens, uai!

Especialista em pequenos satélites e sistemas espaciais, 
Polito apresentou o movimento NewSpace e como os nanosatélites estão revolucionando o setor aeroespacial com projetos mais acessíveis, rápidos e colaborativos. Uma prova disso é o próprio UaiSat-1: primeiro satélite 100% mineiro, construído com recursos próprios, vaquinhas entre colegas, 
um pouquinho de apoio estatal e muita criatividade. A “antrena” 
do nanosatélite, por exemplo, é feita com uma trena dessas que a gente tem em casa para medir as coisas. E junto com o sonho desse grupo de mineiros e um investimento de cerca de 30 mil reais no desenvolvimento, o UaiSat-1 deve ser lançado ainda esse ano, pegando “carona” em um foguete da Índia.

E a aventura não para por aí: Polito e seu grupo 
já trabalham na próxima missão, PROFETAS-01, 
voltada à educação e validação de tecnologias 
como câmeras multiespectrais. E o mais legal: 
esse novo satélite será construído por alunos 
do 8º ano do ensino fundamental da cidade 
histórica de Congonhas, onde está baseado 
o projeto. O nome da missão, aliás, é uma 
homenagem à cidade mineira, onde está 
o conjunto de esculturas “12 profetas”, de 
Aleijadinho. E sim, esse será apenas o primeiro 
dos 12 satélites que a missão pretende lançar 
ao Espaço nos próximos anos. Se a ideia é democratizar 
o acesso ao Espaço, esses satélites mineiros já estão 
mostrando que essa nova era de talentos está querendo 
chegar cada vez mais longe. É bom o Brasil ficar de olho, porque tem muita gente em outros países que já está fazendo isso. 

A tecnologia é espacial, mas está mais perto
do que você imagina

Bruno Henriques

Bruno Henriques, da Amazon, mostrou que as tecnologias espaciais estão muito mais presentes no nosso dia a dia do que parece. De conectividade em áreas remotas com banda larga via satélite à comunicação direta entre celular e satélite (direct-to-device), ele destacou como essas inovações estão revolucionando setores como agricultura, meio ambiente, infraestrutura e acesso à internet, especialmente no Brasil, onde mais de 5 mil municípios ainda enfrentam desafios de conectividade. Com produção acelerada de satélites e planos ambiciosos de cobertura, o futuro da internet passa mesmo pelo espaço.

A palestra também trouxe curiosidades que ajudam a tornar mais acessível esse universo 
tão técnico, como o fato de que diferentes marcas de celulares se conectam a diferentes constelações de satélites. Bruno reforçou a importância de uma IA nacional e da soberania 
digital, lembrando que até em conflitos bélicos o domínio do espaço e do GPS pode 
ser uma arma poderosa. Ciência, geopolítica e inovação caminham juntos. E nesses tempos 
confusos em que vivemos, o céu definitivamente não é o limite.


Além disso, relembrou a contribuição do escritor e visionário Arthur C. Clarke, que calculou a altitude (35.786 km) necessária para que um objeto rotacione junto com a Terra, criando a chamada órbita geoestacionária. Esse conceito é fundamental para viabilizar o direct-to-device, já que, para funcionar com precisão, a triangulação dos dados precisa de uma rede densa de satélites. E pasmem: o Brasil saiu na frente nesse tipo de aplicação. A Telebras foi pioneira ao usar satélites para conectar 
postos de fronteira remotos com alto grau de precisão.

Quanto vale o show 
no espaço sideral?

Na palestra “Segmento Espacial: o trilhão que está impactando sua vida e seu negócio”, Leka Hattori, fundadora da Space Terra, apresentou uma provocação urgente: o mercado espacial 
deve movimentar 1,8 trilhão de dólares até 2035, já está transformando negócios e o Brasil corre o risco de ficar no solo nessa corrida. Enquanto países investem pesado em tecnologias espaciais, o Brasil ainda enfrenta barreiras, como o controle militar excessivo sobre bases estratégicas como a de Alcântara, 
o que limita parcerias privadas e reduz nossa competitividade 
no setor. Leka defende que a melhor porta de entrada é o processamento de dados de satélite, uma tecnologia acessível, com grande aplicação civil e potencial transformador em áreas como meio ambiente, agricultura e cidades. Ela também 
chamou atenção para o maior desafio do setor: a falta de conhecimento e de debates consistentes, tanto na sociedade quanto nas esferas de decisão. Afinal, por mais espacial que pareça, o impacto é bem terreno. E urgente.

Ah, Leka também é astronauta análoga. Ela é uma civil que fez treinamentos 
na NASA para simular as condições 
do espaço, pensando inclusive 
em possíveis missões de colonização 
fora da Terra. Legal, né? 

Leka Hattori

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