Do discurso à ação: caminhos reais para um futuro mais justo e inteligente.
A colab entre sustentabilidade e inovação ganha mais força a cada edição do HackTown.
A cada edição do HackTown, a colaboração entre sustentabilidade e inovação cresce e se fortalece. São temas que parecem feitos um para o outro — e aqui se transformam em motor de debates, provocações e soluções que tocam marcas, negócios, pessoas e o planeta.
Nos painéis, a sustentabilidade deixou de ser um “check verde” para ganhar protagonismo como força real de transformação.
Um dos momentos mais diretos foi o debate “Transição Energética sem Blá-blá-blá”. A mensagem foi clara: sem baterias, não existe transição.
Elas equilibram a intermitência das fontes renováveis, garantem estabilidade e permitem o avanço da eletromobilidade, especialmente no transporte público — onde os ganhos são ambientais, sociais e econômicos.
Outro ponto de destaque foi o papel do consumidor que agora também se torna produtor de energia. A descentralização da matriz elétrica no Brasil passa por painéis solares, baterias inteligentes e o conceito de prosumidor — aquele que gera, armazena e decide como usar sua energia.
O professor Afonso Henriques e representantes da CEMIG defenderam uma transição não apenas eficiente, mas eficaz, baseada em redes inteligentes, digitalização e autonomia local.
Projetos como o de microrredes com um “banco de baterias” em Serra da Saudade mostram que essa revolução já começou e tem impacto direto na vida das pessoas. No HackTown, ficou evidente: o futuro da energia precisa ser democrático, acessível e regenerativo.
A ideia de regeneração também marcou presença em conversas sobre negócios de impacto, finanças sustentáveis, lideranças diversas e ecossistemas colaborativos. Entre as falas mais inspiradoras, Gabriela Azevedo, fundadora do Grupo VES (Valorização Econômica da Sustentabilidade), apresentou o conceito de Pagamento por Serviços Socioambientais (PSSA) como forma de dar viabilidade financeira a pequenas propriedades rurais.
A agricultura familiar, que responde por mais de 70% dos alimentos consumidos no Brasil, ainda concentra apenas 20% da renda do setor. Iniciativas como o PSSA, que remuneram práticas sustentáveis, ajudam a corrigir esse desequilíbrio e beneficiam toda a cadeia — do campo à cidade.
Mais do que discurso, o HackTown mostrou que regenerar não é tendência: é urgência.
Mais sustentabilidade com coleta seletiva em parceria com a Rede Sul Sudoeste MG
A Rede Sul e Sudoeste MG marcou presença no HackTown 2025, promovendo a coleta seletiva em parceria com cooperativas e catadores da região. A ação, realizada pela base Acaritajuba e com triagem feita pela Unicap (União dos Catadores de Piranguçu), contou com o trabalho dedicado de catadores e apoiadores, incluindo estudantes e gestores ambientais. Pelo segundo ano consecutivo, o evento contratou diretamente os serviços dos catadores, fortalecendo a economia solidária, a inclusão social e o cuidado com o meio ambiente. A gestão de resíduos reafirmou o compromisso do HackTown com a sustentabilidade e o desenvolvimento regional.
GANHOS AMBIENTAIS
O que economizamos para o planeta.
ENERGIA
GASES DO EFEITO ESTUFA
ÁRVORES
ÁGUA
ESPAÇOS EM ATERROS
PETRÓLEO
Greenpeace Brasil levou reflexões sobre Clima e Saberes Tradicionais
O Greenpeace Brasil marcou presença no HackTown 2025 com Carolina Pasquali, Diretora Executiva da organização, que conduziu uma palestra inspiradora sobre a importância dos saberes dos povos originários e tradicionais no combate à crise climática. Além disso, a equipe de Diálogo Direto conversou com o público sobre a urgência da ação em defesa do planeta, reforçando o compromisso do Greenpeace com a justiça ambiental.
Do sonho a realidade: hub de Bioarquitetura retorna ao HackTown 2025
Após participar do HackTown 2023 como sonhadores, o hub de P&D&S em bioarquitetura e bioconstrução retornou em 2025 como convidado oficial, consolidando-se como referência no setor. Com práticas éticas, estéticas e regenerativas, o grupo mostra que a construção natural é mais que uma tendência: é o futuro. A participação no festival reforça seu papel em consultorias especializadas, obras sustentáveis e capacitação em restauro e bioconstrução, refletindo a paixão e a expertise que guiam sua trajetória.